Pioartrite Em Cotovelo De Criança: Relato De Caso
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Palavras-chave

Artrite Séptica
Infecções Articulares
Ortopedia
Diagnóstico Precoce
Antibacterianos

Como Citar

Domingues, V. M., Pinheiro de Araújo, C. M., Malavazi de Sousa, B., Tescarolli, A., Nonose, N., & Ninomiya, A. F. (2025). Pioartrite Em Cotovelo De Criança: Relato De Caso. Journal of Medical Residency Review, 4(00), e091. https://doi.org/10.37497/JMRReview.v4i00.91

Resumo

Introdução: A pioartrite, ou artrite séptica, é uma infecção aguda da articulação caracterizada pela presença de pus na cavidade sinovial, geralmente causada por Staphylococcus aureus. Comum em crianças menores de cinco anos, afeta preferencialmente o joelho e o quadril, sendo raro o acometimento do cotovelo. A infecção pode ocorrer por disseminação hematogênica, trauma ou infecção local, levando à rápida degradação da cartilagem. O diagnóstico é baseado em achados clínicos, laboratoriais e na análise do líquido sinovial. O tratamento inclui antibioticoterapia intravenosa e drenagem articular precoce, a fim de evitar sequelas funcionais permanentes.

Objetivo: Relatar um caso único de pioartrite pediátrica tratada em nosso Serviço.

Metodologia: Este trabalho apresenta o relato de caso de um paciente pediátrico atendido no Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF), em Bragança Paulista, SP, com a devida autorização de seus responsáveis por meio de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Todas as informações foram obtidas do prontuário arquivado, sem a realização de novos procedimentos. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa do HUSF e segue as diretrizes da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, que regula pesquisas com seres humanos.

Conclusão: A pioartrite, embora mais comum em articulações como joelho e quadril, pode acometer o cotovelo de forma grave e insidiosa, como demonstrado no caso aqui apresentado. O paciente inicialmente apresentava apenas dor leve, mas evoluiu com febre, limitação funcional, osteomielite e fratura por insuficiência, exigindo múltiplas abordagens cirúrgicas e antibioticoterapia prolongada por 10 meses. O caso ressalta a importância do diagnóstico precoce, da investigação microbiológica e do acompanhamento contínuo para prevenir complicações e garantir a recuperação funcional adequada.

https://doi.org/10.37497/JMRReview.v4i00.91
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