https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/issue/feedJournal of Medical Residency Review2024-11-19T17:03:38-03:00Prof. Ms. Altieres de Oliveira Silvapublisher@alumniin.comOpen Journal Systems<div id="homepageDescription" class="homepage-journal-description"> <p>A revista <strong>Journal of Medical Residency Review</strong> está inserida no meio científico como um espaço científico para divulgação de artigos na área de medicina e saúde em geral: relatos de casos clínicos e cirúrgicos, avaliações de prontuários, trabalhos epidemiológicos de diversas naturezas, opiniões de especialistas, revisões integrativas e sistemáticas da literatura e relatos técnicos. Este periódico é editado pela <a href="https://alumniin.com/inicio/"><strong>Editora ALUMNI IN</strong></a>. Serão aceitos artigos nos idiomas português, inglês e espanhol.</p> <p>A submissão de artigos ocorre exclusivamente por meio desta plataforma eletrônica, sendo que tais trabalhos serão avaliados pelo comitê editorial da revista.</p> </div>https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/59Os efeitos cardioprotetores da semaglutida em pacientes obesos: revisão da literatura2024-06-04T18:04:10-03:00Eduarda Giaquinto Herkenhoff Pinheiropublisher@alumniin.comGreta Fuga de Oliveirapublisher@alumniin.comJoão Pedro Borghi Moreirapublisher@alumniin.comAlex Sandro Felisberto Oliveirapublisher@alumniin.comAdiel Goes de Figueiredo Juniorpublisher@alumniin.comRafael Guzella de Carvalhopublisher@alumniin.comFrancisco Sandro Menezes Rodriguespublisher@alumniin.comHezio Jadir Fernandes Juniopublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A obesidade é um fator de risco independente para doenças cardiovasculares (DCV), pois aumenta a inflamação e o estresse oxidativo no organismo. Os receptores agonistas do peptídeo semelhante ao glucagon (GLP-1 RA), como a semaglutida, reduzem o peso, melhoram os níveis de glicose no sangue e promovem a cardioproteção. GLP-1 Ras prolonga a vida do GLP-1, uma incretina responsável por processos que diminuem a hiperglicemia, levando à perda de peso.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Compreender os efeitos cardioprotetores da semaglutida em pacientes obesos.</p> <p><strong>Método:</strong> Realizamos uma revisão de literatura com foco na identificação dos efeitos cardioprotetores do uso de semaglutida em pacientes obesos.</p> <p><strong>Resultados e Discussão:</strong> O estado hiperglicêmico e pró-inflamatório de indivíduos obesos favorece mecanismos pró-trombóticos e disfunção cardiovascular. GLP-1 Ras medeiam seus efeitos através do receptor GLP-1, mostrando um risco reduzido de DCV, pois têm efeitos benéficos na redução da pressão arterial, peso, níveis lipídicos e glicose. A semaglutida atua como um AR GLP-1 de ação prolongada, demonstrando uma maior capacidade de redução de peso dentro desta classe, e atua estimulando a secreção de insulina pelas células beta pancreáticas e reduzindo a produção de glucagon pelas células alfa pancreáticas.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> De acordo com a literatura é possível considerar que a semaglutida promove cardioproteção em pacientes obesos. Porém, mais estudos ainda são necessários para confirmar essa relação e alcançar maior eficácia no tratamento.</p>2024-06-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/60Implantes de silicone e desenvolvimento da síndrome autoimune/inflamatória induzida por adjuvantes (Asia): Revisão integrativa da literatura2024-08-27T19:14:02-03:00Luis Henrique Ferreira de Arrudapublisher@alumniin.comCarlos Nogueirapublisher@alumniin.comDiego Santana Caçãopublisher@alumniin.comRafael Miranda Gearaaltibart@gmail.com<p><strong>Introdução:</strong> A Síndrome Autoimune/Inflamatória Induzida por Adjuvantes (ASIA) é uma condição emergente, associada a componentes como o silicone em implantes mamários, que provoca uma resposta inflamatória crônica e pode desencadear doenças autoimunes. Embora os mecanismos exatos da ASIA ainda estejam sendo investigados, a condição se manifesta com sintomas variados, como fadiga crônica, artralgias e sintomas neurológicos, dificultando o diagnóstico e manejo.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Por meio de uma revisão integrativa da literatura, avaliar o desenvolvimento da ASIA provocada por implantes de silicone. Método: Trata-se de um estudo exploratório baseado no método de revisão da literatura com síntese de evidências. A base de dados escolhida para seleção dos trabalhos foi a PUBMED, utilizando a seguinte estratégia de busca: <em>(asia[title] OR (autoimmune[title] OR inflammatory[title])) AND syndrome[title] AND silicon*[title]</em>. Foram avaliados estudos publicados na última década, e qualquer trabalho que discutisse o tema proposto foi inicialmente incluído na amostra.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Inicialmente foram identificados 12 artigos que atenderam a estratégia de busca previamente citada. Após a leitura dos títulos e resumos, 2 trabalhos foram excluídos por não discutirem o tema proposto, restando 10 trabalhos que constituíram a amostra final para revisão.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os estudos analisados destacam que a ASIA, especialmente em pacientes com implantes de silicone, está associada a uma ampla gama de sintomas sistêmicos e autoimunes, impactando significativamente a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. As evidências sugerem uma correlação entre a exposição ao silicone e o desenvolvimento de condições autoimunes, reforçando a importância de incluir a ASIA no diagnóstico diferencial em casos de sintomas inespecíficos. Isso reforça a necessidade de maior conscientização e investigação para identificar fatores de risco e estratégias de manejo eficazes.</p>2024-08-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/64Prevenção e Tratamento das Náuseas e Vômitos Pós-Operatórios (NVPO) em Cirurgias para Correção de Estrabismo: Revisão Integrativa da Literatura2024-09-23T18:48:12-03:00Vitor Domingues Alonso Netopublisher@alumniin.comCarolina Izzo Piccininpublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> As náuseas e vômitos pós-operatórios (NVPO) são complicações frequentes após intervenções cirúrgicas, afetando o conforto e a recuperação dos pacientes. Com prevalência entre 30% e 50%, esses sintomas são particularmente relevantes em procedimentos oftalmológicos, como a correção do estrabismo, devido à delicadeza da manipulação ocular.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Este estudo tem como finalidade realizar uma revisão integrativa da literatura sobre a eficácia de intervenções para a prevenção de NVPO em pacientes submetidos a cirurgias de estrabismo, visando identificar as abordagens mais eficazes e seguras para otimizar os cuidados anestésicos.</p> <p><strong>Método:</strong> A revisão foi realizada com base em artigos publicados nos últimos dez anos, extraídos da base de dados PUBMED. A estratégia de busca utilizada foi a seguinte: <em>postoperative[title] AND nausea[title] AND vomiting[title] AND strabismus[title]</em>. A questão que orientou a pesquisa foi: “quais intervenções são eficazes na prevenção e manejo de NVPO em cirurgias de estrabismo, especialmente em populações pediátricas?” O processo seguiu seis etapas: formulação da pergunta, identificação dos estudos, coleta de dados, análise crítica, discussão dos achados e elaboração do resumo. Resultados: A busca resultou na seleção de 10 artigos, dos quais 9 atenderam aos critérios estabelecidos.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> As intervenções analisadas, especialmente as combinações de antieméticos e administração de fluidos, mostraram-se eficazes na redução da incidência de NVPO. Destaca-se a importância de um enfoque baseado em evidências para melhorar a recuperação pós-operatória em crianças, além da necessidade de mais pesquisas rigorosas para aprimorar protocolos clínicos.</p>2024-09-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/70Linfomas anaplásicos de grandes células associados a implantes mamários: Revisão Integrativa2024-10-28T15:11:56-03:00Luis Henrique Ferreira de Arrudapublisher@alumniin.comCarlos Nogueirapublisher@alumniin.comDiego Santana Caçãopublisher@alumniin.comRafael Miranda Gearapublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> Embora populares e geralmente eficazes, implantes mamários apresentam riscos como contratura capsular, rompimento, infecção, dores crônicas e, em casos raros, linfoma anaplásico de grandes células (BIA-ALCL). Fatores como inflamação crônica, contaminação bacteriana e predisposição genética podem contribuir para o seu desenvolvimento. Objetivo: Revisar a literatura recente acerca do BIA-ALCL.</p> <p><strong>Método:</strong> Trata-se de um estudo exploratório baseado no método de revisão integrativa da literatura com síntese de evidências. A base de dados utilizada para seleção dos trabalhos foi a PUBMED, utilizando a seguinte estratégia de busca: <em>(large[title] AND cell[title] AND anaplastic[title] AND lymphoma[title]) AND (breast[title] OR mamm*[title]) AND (impl*[title] OR prosth*[title]) AND (plastic*[title/abstract] OR reconstru*[title/abstract]).</em> Foi estabelecido um corte temporal de cinco anos para seleção da amostra revisada.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Foram identificados 18 trabalhos que atenderam à estratégia de busca, e nenhum texto foi excluído após a leitura dos títulos e resumos.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O BIA-ALCL, embora raro, representa uma preocupação significativa para pacientes submetidas à reconstrução mamária e colocação de implantes estéticos, especialmente os de silicone e, principalmente, os texturizados. A detecção precoce por métodos como citologia aspirativa é crucial para um prognóstico favorável, permitindo a remoção cirúrgica completa do implante e cápsula como tratamento curativo.</p>2024-10-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/61Diagnóstico e manejo terapêutico do lipossarcoma retroperitoneal: Relato de caso2024-09-03T15:05:07-03:00Angélica Pimentel Diaspublisher@alumniin.comAndreza Sales Gonçalvespublisher@alumniin.comLuis Guilherme Carvalho Salvattipublisher@alumniin.comJosé Angelo Hallak Ricciopublisher@alumniin.comNatália Conservani Garciapublisher@alumniin.comLaura Borelapublisher@alumniin.comAline Berigo Panizzapublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> Sarcomas são tumores malignos originados em células mesenquimais com diversos subtipos histológicos. O lipossarcoma retroperitoneal possui crescimento lento e assintomático, levando ao atraso no diagnóstico. Com o auxílio de exames de imagem, juntamente com a biópsia da lesão, é realizado o diagnóstico e estadiamento clínico.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Descrever o diagnóstico e o manejo terapêutico de um caso de lipossarcoma retroperitoneal.</p> <p><strong>Método:</strong> Tratou-se de um paciente atendido no Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF), localizado na cidade de Bragança Paulista - SP.</p> <p><strong>Relato do Caso:</strong> Paciente S. A. F., 76 anos, portador de tumoração abdominal com sintomatologia inespecífica. Em ressonância magnética foi identificada tumoração expansiva heterogênea volumosa, com limites pouco precisos, com componente de gordura macroscópica e nódulos sólidos de permeio. Realizada biópsia guiada por imagem com resultado compatível com neoplasia mesenquimal fusocelular com alteração mixoide, e imuno-histoquímica com lipossarcoma desdiferenciado. Prosseguiu-se então com a ressecção tumoral em bloco, abrangendo a lesão e órgãos adjacentes acometidos. O paciente realizou um PET-scan que evidenciou atividade neoplásica no sítio cirúrgico ao nível do reto-sigmoide e na cicatriz da parede abdominal, sendo indicada radioterapia local e manutenção do seguimento com a radioterapia, oncoclínica e cirurgia oncológica.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O tratamento do lipossarcoma retroperitoneal consiste quase exclusivamente em ressecção cirúrgica, sendo a quimioterapia e a radioterapia adjuvante ou neoadjuvante pouco eficazes.</p>2024-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/63Anestesia Para Neurocirurgia Com Paciente Acordado (Awake): Relato De Caso2024-09-23T18:37:29-03:00Daniela Signorelli Nunes Silvapublisher@alumniin.comJoaquim Leite da Silvapublisher@alumniin.comCarolina Izzo Piccininpublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A anestesia com o paciente acordado (<em>AWAKE</em>) é uma técnica avançada utilizada principalmente em neurocirurgias que envolvem áreas funcionais críticas do cérebro, permitindo que o paciente permaneça consciente para monitoramento neurológico em tempo real. Essa abordagem possibilita a preservação de funções essenciais, como fala e movimento, durante procedimentos como a ressecção de tumores e o tratamento de epilepsias. No entanto, ela apresenta desafios, como a necessidade de manter o paciente calmo e garantir o controle eficaz da dor, além de exigir uma equipe experiente para monitorar funções vitais e lidar com possíveis complicações intraoperatórias.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Relatar um caso de anestesia para neurocirurgia com o paciente acordado realizada em nosso Serviço.</p> <p><strong>Método:</strong> Este trabalho relata o caso de um paciente atendido no Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus – HUSF, localizado na cidade de Bragança Paulista - SP.</p> <p><strong>Relato do Caso:</strong> Tratou-se de um paciente de 42 anos, sem comorbidades, e que apresentou crise convulsiva, dando início à investigação de tumor cerebral, tendo sido iniciado Depakene para evitar novas crises. Avaliado como de baixo risco para apneia obstrutiva do sono, o paciente foi submetido a uma cirurgia para remoção de um tumor na região motora do cérebro com anestesia geral e despertar intraoperatório. A técnica foi explicada ao paciente, destacando os benefícios e riscos. Durante a cirurgia, foram utilizados diversos dispositivos de monitorização e suporte anestésico. O procedimento foi bem-sucedido, com o paciente respondendo adequadamente durante o despertar e sendo transferido para a UTI em boas condições hemodinâmicas.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A anestesia geral com despertar intraoperatório permitiu a remoção segura do tumor, preservando a função motora e reduzindo o risco de déficits neurológicos permanentes. A técnica, embora complexa, mostrou-se eficaz para pacientes com tumores em regiões críticas. O sucesso do procedimento evidenciou a importância de uma coordenação cuidadosa entre anestesia e cirurgia, monitorização avançada e uso adequado de sedativos. Além disso, o caso ressaltou a necessidade de consentimento informado e preparação adequada do paciente para garantir a segurança e o êxito da cirurgia.</p>2024-09-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/65Terapia Endoscópica a Vácuo em Fistula de Anastomose Colédoco-Duodenal de Alto Débito: Relato de Caso2024-09-23T19:08:30-03:00Aline Berigo Panizzapublisher@alumniin.comAlexandre Tellianpublisher@alumniin.comAndreza Sales Gonçalvespublisher@alumniin.comCiro Carneiro Medeirospublisher@alumniin.comLaura Borelapublisher@alumniin.comPedro Lelli Panizzapublisher@alumniin.com<p>Fístulas são comunicações anormais entre duas superfícies epitelizadas, ou entre uma superfície e uma cavidade, e podem ser classificadas pelo aspecto anatômico (internas e externas), fisiológico (alto, moderado e baixo débito), e etiológico (devido à diverticulite, trauma, pós-cirúrgico, etc.). Seu surgimento causa grande temor devido a possíveis complicações, principalmente os distúrbios hidroeletrolíticos, a desnutrição e a sepse, com mortalidade entre 15% a 20%. Nos últimos anos, a utilização de terapias endoscópicas para fechamento de fístulas no trato gastrintestinal têm ganho destaque por serem técnicas menos invasivas e com menos complicações. Entre elas está a terapia endoscópica a vácuo (TEV), que estimula a cicatrização da ferida de várias maneiras significativas, incluindo a remoção do exsudato local, diminuindo a infecção e o edema tecidual, e promovendo aumento do fluxo sanguíneo para a área, além da formação de tecido de granulação. No relato de caso apresentado, o paciente foi submetido à exploração de via biliar com coledocotomia e anastomose colédoco-duodenal manual por desproporção cálculo-colédoco, evoluindo com fístula de 70% dessa anastomose – vista por exame de endoscopia digestiva. Foi instituída a terapia endoscópica a vácuo, com fechamento completo da fistula após 23 dias de tratamento. A literatura demonstra variadas taxas de sucesso na utilização da TEV em fístulas do trato gastrintestinal (95% no esôfago, 83% no estômago, 100% no intestino delgado e 60% nas fístulas colorretais). Dessa maneira, a TEV vem despontando como terapia de primeira linha no manejo pós-operatório dos defeitos transmurais, e como uma opção segura e de fácil reprodutibilidade nos ambientes hospitalares.</p>2024-09-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/68Tumor Neuroendócrino de intestino delgado: Relato de caso2024-10-16T18:25:52-03:00Laura Borelapublisher@alumniin.comAndreza Sales Gonçalvespublisher@alumniin.comAline Berigo Panizzapublisher@alumniin.comCiro Carneiro Medeirospublisher@alumniin.comMatheus Cesarino Vilas Boaspublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> O tumor neuroendócrino (TNE) é uma neoplasia epitelial com diferenciação neuroendócrina predominante, considerada rara, correspondendo a apenas 3% das neoplasias do trato gastrintestinal. Devido à sua raridade, seu diagnóstico acaba sendo realizado tardiamente, o que pode resultar em pior prognóstico.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Relatar um caso de tumor neuroendócrino do trato gastrintestinal operado em nosso Serviço.</p> <p><strong>Método:</strong> Tratou-se de um paciente atendido no Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF), localizado na cidade de Bragança Paulista – SP.</p> <p><strong>Relato do Caso</strong>: ALS, 52 anos, sexo feminino, previamente hígida, comparece ao pronto socorro com quadro de dor epigástrica em cólica, intermitente e com irradiação para flanco esquerdo há 2 meses, associada à perda de peso de 18% e alteração das fezes. Em exame de tomografia computadorizada de abdome foram identificadas lesões hepáticas suspeitas para malignidade, e uma formação expansiva sólida lobulada centrada na raiz mesentérica à esquerda com envolvimento de alça jejunal. A paciente foi submetida à laparotomia exploradora, na qual foi localizada uma lesão de 4 cm em raiz mesentérica a 240 cm do ângulo de Treitz, com infiltração de delgado adjacente, 3 lesões hepáticas e implantes peritoneais. Foi realizada ressecção com margens cirúrgicas e enviada para anatomopatológico, com resultado compatível com tumor neuroendócrino de intestino delgado, imuno-histoquímica de tumor neuroendócrino grau I - NET GI.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> No caso descrito, a demora pela procura ao serviço de saúde, associada à raridade dos tumores de intestino delgado levaram ao diagnóstico tardio, já com doença avançada. A paciente após a cirurgia iniciou tratamento adjuvante com quimioterapia, e mantém acompanhamento. Relatos de caso desse tipo demonstram a importância da suspeição de tumores de intestino delgado mesmo frente à sintomas genéricos, podendo levar a mudança no seu diagnóstico e na sua incidência.</p>2024-10-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/69Síndrome de Stevens-Johnson secundária ao uso de anti-inflamatório não esteroidal em paciente pediátrico: Relato de caso2024-10-16T18:36:41-03:00Karen Yumi Onopublisher@alumniin.comMarielle Marchi Rossinipublisher@alumniin.comBarbara Helena da Silva Santospublisher@alumniin.comPriscilla Guerra Mourapublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) é uma reação cutânea grave associada principalmente a medicamentos e infecções, caracterizada por necrose e descolamento da epiderme e mucosas. A SSJ afeta menos de 10% da área de superfície corporal (ASC), enquanto a necrólise epidérmica tóxica (NET) afeta mais de 30%, com casos intermediários classificados como SSJ/NET. Os medicamentos são os desencadeantes mais comuns, embora infecções como pneumonia por <em>Mycoplasma</em> também possam causar a doença. A etiopatogenia envolve reações de hipersensibilidade tipo IV mediadas por células T, com a granulisina sendo um mediador importante da apoptose dos queratinócitos. Clinicamente, a SSJ apresenta sintomas prodrômicos seguidos por lesões cutâneas e mucosas. As taxas de incidência variam por região, com maior prevalência em mulheres, e a mortalidade aumenta com a gravidade da doença.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Relatar um caso de SSJ secundária ao uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) em um paciente pediátrico.</p> <p><strong>Método:</strong> Trata-se do relato de caso único de um paciente de 5 anos de idade atendido no Serviço de Pediatria do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus HUSF, localizado na cidade de Bragança Paulista – SP.</p> <p><strong>Relato do Caso:</strong> Este trabalho descreveu uma menina de 5 anos de idade que desenvolveu SSJ um dia após a utilização de nimesulida, que apresentava lesões bolhosas com halo eritematoso especialmente em palmas e plantas dos pés, além de lesões esparsas em tórax, membros superiores e face, além de acometimento de lábios, mucosa oral, e conjuntivite bilateral. A paciente foi tratada com metilprednisolona (3 mg/kg/dia) e imunoglobulina na dose de 2g/kg dose única, além de oxacilina e tobramicina colírio devido infecção secundária, evoluindo com remissão total do quadro sem sequelas.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A utilização de corticosteroide e imunoglobulina, além do tratamento com antibiótico devido complicação secundaria reverteu completamente o quadro de SSJ apresentado pela paciente descrita, sendo um esquema terapêutico adequado para futuros casos semelhantes ao aqui apresentado</p>2024-10-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/71Pancreatite aguda de provável causa biliar no lactente: Relato de caso2024-11-05T15:26:00-03:00Marielle Marchi Rossinipublisher@alumniin.comKaren Yumi Onopublisher@alumniin.comBarbara Helena da Silva Santospublisher@alumniin.comJulia Bonelli Barbosapublisher@alumniin.comPriscilla Guerra Mourapublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A pancreatite é uma condição inflamatória do parênquima pancreático. Nas crianças é uma condição clínica tradicionalmente considerada rara. O diagnóstico de pancreatite em crianças é feito através de uma combinação de histórico clínico, exames laboratoriais e métodos de imagem. O tratamento da pancreatite em crianças geralmente envolve cuidados de suporte, incluindo hidratação endovenosa, controle álgico e suporte nutricional. A hidratação endovenosa é essencial para estabilizar a condição do paciente.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Relatar um caso raro relacionado ao diagnóstico de pancreatite aguda na criança, caracterizando sua apresentação clínica e eventuais fatores associados que possam ser determinados a partir da abordagem diagnóstica e terapêutica.</p> <p><strong>Método:</strong> Relato de caso com base no prontuário do paciente associado a estudo retrospectivo do banco de dados global para embasamento teórico.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Medidas iniciais de jejum, hidratação e utilização de sintomáticos tendem a apresentar boa resposta ao quadro de pancreatite. Porém, diante de fatores associados como o abscesso peripancreático, a antibioticoterapia precoce parece ter bons resultados.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A pancreatite em crianças é uma condição clínica significativa que requer uma abordagem cuidadosa para diagnóstico e tratamento. Embora menos comum do que em adultos, seu reconhecimento está aumentando, e o entendimento das suas causas e tratamento continua a evoluir. Com diagnósticos precoces e tratamentos adequados, o prognóstico para a maioria das crianças é positivo.</p>2024-11-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/72Correção Intrauterina De Mielomeningocele Fetal: Relato De Caso2024-11-14T15:40:17-03:00Thais de Oliveira Harapublisher@alumniin.comAttilio Brisighelli Netopublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A mielomeningocele é o defeito congênito mais comum envolvendo a medula espinhal, caracterizada pela projeção da medula espinhal e das meninges através de um defeito na coluna vertebral do feto. Resulta de uma falha de fechamento do tubo neural nas primeiras semanas de vida fetal, durante uma fase embrionária chamada neurulação primária. É uma malformação considerada não letal que ocorre em aproximadamente 1/1.500 recém-nascidos vivos nos Estados Unidos e afeta cerca de 1,4 a 2,4 recém-nascidos a cada 10.000 no Brasil. Apresenta grande morbidade ao longo da vida, incluindo deficiências cognitivas e respiratórias, variados graus de deficiência motora, deformidades esqueléticas, incontinência vesical e fecal, além de hidrocefalia secundária à herniação do tronco cerebral pelo forame magno (Síndrome Arnold-Chiari tipo II), devido à obstrução do fluxo de líquido cefalorraquidiano no quarto ventrículo, sendo muitas vezes necessária a realização de derivação ventrículo-peritoneal para descompressão cerebral.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Relatar um caso único atendido em nosso Serviço.</p> <p><strong>Método:</strong> Relato de caso de uma paciente atendida no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus – HUSF, localizado em Bragança Paulista, SP.</p> <p><strong>Relato do Caso:</strong> Tratou-se de uma paciente primigesta de 32 anos, submetida com 26 semanas à correção intrauterina de mielomeningocele fetal por fetoscopia utilizando a técnica SAFER. A cirurgia ocorreu sem intercorrências, e a paciente prosseguiu com o acompanhamento pré-natal. O parto cesáreo foi realizado após ruptura prematura das membranas, resultando em recém-nascido saudável, com bom prognóstico.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A correção intrauterina da mielomeningocele fetal pela técnica SAFER demonstrou ser uma abordagem segura e eficaz, proporcionando bom prognóstico neonatal. O recém-nascido apresentou cicatrização adequada e desenvolvimento sem complicações significativas. O caso ressalta a importância da cirurgia fetal para reduzir comorbidades e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com mielomeningocele.</p>2024-11-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/74Fenômeno De Arlequim: Relato De Caso Raro2024-11-19T17:03:38-03:00Kiane Christie da Silveirapublisher@alumniin.comBárbara Helena da Silva Santospublisher@alumniin.comMicheli Nery dos Santospublisher@alumniin.comPriscilla Guerra Mourapublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> O fenômeno de Arlequim caracteriza-se por uma mudança súbita na cor da pele, dividindo-a em uma metade pálida e outra pletórica com uma linha limite ao longo do corpo. Pode ser irregular, poupando áreas como braços, pernas, tronco, rosto e/ou genitália. A condição costuma ser breve, com reversão rápida e retorno da coloração natural em minutos.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Relatar um caso de fenômeno de Arlequim atendido em nosso Serviço.</p> <p><strong>Método:</strong> Atendimento a um recém-nascido no Serviço de Neonatologia do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus – HUSF, Bragança Paulista, SP.</p> <p><strong>Relato do Caso:</strong> O paciente H. H. R. S., recém-nascido pré-termo tardio de 36 semanas e 1 dia, apresentou, além de hipoglicemia neonatal e dificuldades respiratórias, o raro fenômeno de Arlequim no segundo dia de vida. O fenômeno se manifestou como hiperemia em todo o hemicorpo direito, com melhora espontânea em 5 minutos, sem necessidade de intervenção. O paciente seguiu internado com acompanhamento cardiológico e controle da hipertrofia septal, recebendo alta em 07/03 com orientação de seguimento ambulatorial.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O caso ilustra a importância do manejo intensivo em recém-nascidos com condições complexas, como o fenômeno de Arlequim, que requer rápida identificação. A resposta ao tratamento permitiu alta hospitalar em boas condições. O seguimento é essencial para monitorar a hipertrofia septal e assegurar o desenvolvimento saudável do paciente.</p>2024-11-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/55Potential Clinical Benefits And Probable Mechanisms of Action Promoted By A Nutraceutical Obtained By Fermentation And Rich In Β-Glucans And Amino Acids for Oncologic Patients2024-01-10T12:59:55-03:00Hezio Jadir Fernandes Juniorpublisher@alumniin.comFernando Sabia Tallopublisher@alumniin.comRafael Batman de Góespublisher@alumniin.comCarolina Trabasso Ferraz de Oliveirapublisher@alumniin.comLucas Antonio Duarte Nicolaupublisher@alumniin.comAlexia Nascimento Ariaspublisher@alumniin.comBianca Lorayne de Almeida Vianapublisher@alumniin.comFrancisco Sandro Menezes-Rodriguespublisher@alumniin.com<p>Cancer patients are generally submitted to chemotherapy and radiotherapy, which tend to cause problems related to intense inflammatory processes, malnutrition, nausea, and emesis. Therefore, performing supplementation in these patients is important and necessary, as it favors cancer patients from a nutritional point of view. Amino acids and β-glucans obtained from fermentation processes proved to be important in the care of cancer patients because they improve the nutritional parameters and general condition of the patient. We aim to discuss the benefits obtained by cancer patients undergoing chemotherapy and radiotherapy who received supplementation with a fermented nutraceutical rich in β-glucans and amino acids. A literature review was carried out through an active search for scientific articles by the following descriptors in Portuguese: “nutraceutical”, “β-glucans”, “oncological patients”. In addition, we also discuss the benefits caused using the product called BionutriAR1®, a nutraceutical that contributes to the recovery of nutritional status. We conclude that the use of products capable of promoting supplementation of β-glucans and amino acids is beneficial to cancer patients, especially those undergoing chemotherapy and radiotherapy and, therefore, there is an indication of supplementation for these patients with the fermented product BionutriAR1®.</p>2024-01-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/56Recidiva de Neoplasia na Cúpula Vaginal após Tratamentos Cirúrgicos do Câncer de Endométrio2024-02-15T19:50:48-03:00Gabriela Dutra Caiado Coelhopublisher@alumniin.comLuis Felipe Montezano Avilapublisher@alumniin.comCarolina Trabasso Ferraz de Oliveirapublisher@alumniin.comBruno Kehrwald-Balsimellipublisher@alumniin.comBianca Lorayne de Almeida Vianapublisher@alumniin.comFernanda Sakata Matudapublisher@alumniin.comHézio Jadir Fernandes Juniorpublisher@alumniin.comFrancisco Sandro Menezes Rodriguespublisher@alumniin.com<p><strong>Objetivo:</strong> Comparar as taxas de recidiva local (cúpula vaginal) em pacientes portadoras de câncer de endométrio submetidas à histerectomia via convencional (aberta) versus histerectomia via laparoscópica. Métodos: Revisão narrativa da literatura a partir de estudos clínicos, de coorte e multicêntricos, publicados no período entre 2018 e 2022.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Nos estudos de coorte e multicêntricos retrospectivo revisados, as taxas de recidiva local foram semelhantes entre os grupos de mulheres com câncer de endométrio, operadas por via laparotômica e via laparoscópica, mostrando que a ocorrência não está associada à técnica cirúrgica escolhida para o tratamento. A eficácia e a segurança do procedimento laparoscópico estiveram associadas apenas às taxas de sobrevida e morbidade.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Não existe diferenças nas taxas de recidiva local (cúpula vaginal) após tratamento de câncer de endométrio via convencional (laparotômica) e laparoscópica.</p>2024-02-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/57Harm caused by the use of lisdexamfetamine to increase the academic performance of medical students: integrative review2024-04-23T16:27:11-03:00Beatriz Gordilho Bacos publisher@alumniin.comValentina Colombo Bergamini publisher@alumniin.comFrank Menezes Rodriguespublisher@alumniin.comDanyelle Cristine Marinipublisher@alumniin.comCleidivan Alves dos Santospublisher@alumniin.comBianca Lorayne de Almeida Vianapublisher@alumniin.comAna Paula de Vasconcelospublisher@alumniin.comFrancisco Sandro Menezes Rodrigues publisher@alumniin.com<p>Lisdexamfetamine (LIS) is a central nervous system stimulant used to treat Attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD), improving attention, concentration and reducing hyperactivity. However, it is important to highlight that the National Health Surveillance Agency (ANVISA), the regulatory body for medicines in Brazil, does not recognize the efficacy and safety of LIS outside of its indications contained in the medicine leaflet and, in addition, the inappropriate use of this substance becomes a risk factor for the occurrence of anxiety, cardiac arrhythmias and glaucoma. This is an integrative literature review carried out in PubMed, LILACS and SciELO databases searching the descriptors “Lisdexamfetamine”, “ADHD”, and “Students”. Around 23.3% of medical students use these substances to overcome fatigue and improve performance, with Ritalin and Venvanse being the most common. However, 57.1% use these medications without a prescription or diagnosis of ADHD, obtaining them illegally. In general, all medications should only be used after medical evaluation and verification of real need, however, in the case of psychostimulants, caution must be even greater. Therefore, it is crucial to raise awareness among patients who are not diagnosed with ADHD about the long and short-term implications of self-medication with LIS, seeking to combat this public health problem.</p>2024-04-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/58Benefits of β-glucans in patients with breast cancer: systematic literature review2024-04-23T16:50:10-03:00Carolina Trabasso Ferraz de Oliveirapublisher@alumniin.comGiovanna Seto de Oliveirapublisher@alumniin.comHezio Jadir Fernandes Junior Fernandes Juniorpublisher@alumniin.comFernando Sabia Tallopublisher@alumniin.comAfonso Caricati-Netopublisher@alumniin.comJunaid Tantraypublisher@alumniin.comBianca Lorayne de Almeida Vianapublisher@alumniin.comFrancisco Sandro Menezes Rodriguespublisher@alumniin.com<p class="MDPI16affiliation" style="margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span lang="EN-US" style="font-size: 10.0pt; font-family: 'Trebuchet MS',sans-serif;">Breast cancer is the most prevalent cancer, totaling 50 thousand new cases per year, as well as being responsible for a high annual mortality rate. Some preventive measures are simple and easy to carry out, such as practicing physical activities, eating a healthy diet, not smoking, avoiding drinking alcohol, carrying out self-examinations and mammograms frequently. Several recent studies have demonstrated that the consumption of nutraceuticals rich in beta-glucans (β-glucans) can have a positive impact on both the prevention and treatment of breast cancer. β-glucans are natural polysaccharides found in the cell walls of fungi and yeast that promote the stimulation of cells that make up the immune system and modulation of tumor cells.</span></p>2024-04-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/66Avaliação do aprendizado da anatomia musculoesquelética para o ensino da ortopedia na graduação médica2024-09-25T11:26:00-03:00Bernardo Correa Graciolli de Assispublisher@alumniin.comCiro Rafael Vieira Gontijopublisher@alumniin.comEduardo Martins de Siqueirapublisher@alumniin.comCicero Moraespublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A anatomia humana é um dos pilares da educação médica, geralmente ministrada no início do curso, mas sua aplicação prática enfrenta adversidades, especialmente na abordagem ortopédica. Isso ocorre devido à dificuldade dos alunos em reconhecer sua importância clínica nas fases iniciais da graduação.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Investigar o aprendizado da anatomia musculoesquelética entre alunos do segundo ao décimo segundo período de um curso de medicina, entre 2018 e 2023.</p> <p><strong>Método:</strong> Trata-se de um estudo transversal com abordagens quantitativa e qualitativa, dividido em três fases: construção de um questionário de 20 perguntas por 4 especialistas (dois ortopedistas e duas reumatologistas), convite aos alunos e aplicação do questionário via <em>Google Forms</em>, com divulgação por <em>WhatsApp</em>.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Responderam 92 alunos dos 448 convidados, correspondendo a 20,5% do universo amostral. As turmas com maior participação e acertos foram as do segundo, terceiro e quarto períodos, com 69 alunos. As turmas com menor participação foram as do nono, décimo e décimo primeiro períodos, com apenas quatro alunos. A pontuação variou entre 3 e 17 acertos, com média geral de 9. Não houve variação significativa entre idade ou gênero.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O estudo revelou que alunos dos períodos iniciais tiveram melhor desempenho, possivelmente devido à proximidade com o conteúdo estudado. As turmas mais avançadas, por outro lado, demonstraram perda de conhecimento. Entende-se, portanto, que o conhecimento anatômico relevante para a prática ortopédica se perde ao longo do curso. Espera-se que os resultados auxiliem no redirecionamento de recursos e estratégias pedagógicas para melhorar a retenção e aplicação prática da anatomia na formação médica.</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/67Cultivo In Vivo De Cistos Hidáticos Em Cobaias: Um Estudo Sobre A Equinococose Policística Neotropical Na Amazônia Ocidental2024-10-09T18:32:49-03:00Mábia de Jesus Limapublisher@alumniin.comViktor Dias Magalhãespublisher@alumniin.comMaria Caroline da Silva Wiciukpublisher@alumniin.comNilton Ghiotti de Siqueirapublisher@alumniin.com<p><strong>Objetivo:</strong> Realizar cultivo in vivo de metacestoides do Echinococcus vogeli em camundongos C57BL/6J.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Foram utilizados como cobaias, 20 camundongos, 10 fêmeas e 10 machos, com idade de 4 e 7 meses. Para a inoculação intraperitoneal, os camundongos foram anestesiados com sevoflurano. Após a perda da consciência e a bradipneia dava-se início à injeção intraperitoneal do material cístico. Com uma seringa de 3ml e uma agulha de 0,7mm de calibre, foram inoculados 0,5ml de conteúdo cístico na região mediana infra umbilical da cavidade peritoneal de cada animal.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Dos 20 camundongos inoculados 6 morreram antes da data fixada para a eutanásia, não sendo encontrados cistos em suas necrópsias. Excluídos os óbitos, a porcentagem de sucesso foi de 93%, sendo que 100% dos cistos encontrados possuíam protoscóleces viáveis.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> É possível realizar, com sucesso, a infecção experimental de camundongos C57BL/6J com cepas de E. vogeli da região da Amazônia Ocidental a partir da inoculação direta, em sua cavidade peritoneal, de material hidático de pacientes humanos infectados, mesmo que estes tenham feito uso de albendazol, já que o uso deste não provocou a perda da vitalidade do metacestoide. Com isso, abre-se a possibilidade de realizar replicações desta pesquisa para que se possa investigar terapias mais eficazes para esta doença endêmica.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/73Enxerto De Pele Após Síndrome Compartimental Em Antebraço: Relato De Caso2024-11-19T16:11:47-03:00Luiza Di Loreto Abreupublisher@alumniin.comGabriel Rodrigues Harfuchpublisher@alumniin.comArthur Tescarollipublisher@alumniin.comNilson Nonosepublisher@alumniin.comAndré Felipe Ninomiyapublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A síndrome compartimental é uma condição clínica emergencial caracterizada pelo aumento da pressão em um compartimento muscular, o que compromete a perfusão sanguínea e provoca danos teciduais. Quando não tratada de forma imediata, pode resultar em complicações severas, como necrose muscular e perda funcional do membro afetado. Objetivo: Relatar um caso de síndrome compartimental em antebraço tratada com enxerto de pele.</p> <p><strong>Método:</strong> Este estudo descreverá um paciente atendido no Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF), localizado em Bragança Paulista – SP.</p> <p><strong>Relato do Caso:</strong> Paciente masculino, 45 anos, admitido após picada de serpente <em>Bothrops</em> no antebraço esquerdo, apresentou dor intensa, edema progressivo e sinais locais de envenenamento. Apesar do soro antiofídico e analgesia, desenvolveu sinais de síndrome compartimental, sendo necessária uma fasciotomia de emergência. A cirurgia proporcionou alívio da pressão, com evolução satisfatória e posterior enxerto cutâneo para fechamento da ferida. Após recuperação completa, o paciente apresentou mínima perda funcional e sem complicações adicionais.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A evolução do caso apresentado foi favorável, evidenciando a importância de uma abordagem rápida e eficaz em envenenamentos por serpentes. A administração precoce do soro antiofídico e o manejo adequado das complicações, como a síndrome compartimental, foram fundamentais para preservar a função do membro afetado e evitar sequelas. A fasciotomia e o enxerto cutâneo, seguidos de cuidados pós-operatórios, garantiram a recuperação completa do paciente, que manteve a funcionalidade e não apresentou complicações adicionais. Esse caso reforça a necessidade de vigilância e intervenção multidisciplinar para otimizar os desfechos em acidentes ofídicos graves.</p>2024-11-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024