https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/issue/feedJournal of Medical Residency Review2025-09-30T17:53:42-03:00Prof. Ms. Altieres de Oliveira Silvapublisher@alumniin.comOpen Journal Systems<div id="homepageDescription" class="homepage-journal-description"> <p>A revista <strong>Journal of Medical Residency Review</strong> está inserida no meio científico como um espaço científico para divulgação de artigos na área de medicina e saúde em geral: relatos de casos clínicos e cirúrgicos, avaliações de prontuários, trabalhos epidemiológicos de diversas naturezas, opiniões de especialistas, revisões integrativas e sistemáticas da literatura e relatos técnicos. Este periódico é editado pela <a href="https://alumniin.com/inicio/"><strong>Editora ALUMNI IN</strong></a>. Serão aceitos artigos nos idiomas português, inglês e espanhol.</p> <p>A submissão de artigos ocorre exclusivamente por meio desta plataforma eletrônica, sendo que tais trabalhos serão avaliados pelo comitê editorial da revista.</p> </div>https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/77Resultados Funcionais e Estéticos da Cirurgia de Contorno Corporal Pós Bariátrica: Revisão Integrativa da Literatura2025-03-11T21:18:53-03:00Maria Izabella da Silva Giroldopublisher@alumniin.comWilliam Cassarotti Juniorpublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A cirurgia bariátrica é uma abordagem eficaz para o tratamento da obesidade mórbida e suas comorbidades, promovendo significativa perda de peso e melhora na qualidade de vida por meio da alteração da anatomia gastrointestinal e/ou restrição da capacidade alimentar. No entanto, a rápida perda de peso pode causar excesso de pele e flacidez, gerando desconforto físico e impacto negativo na autoestima. Para mitigar esses efeitos, a cirurgia de contorno corporal (CCC) se destaca como opção terapêutica, combinando técnicas como abdominoplastia, braquioplastia, <em>lifting</em> de coxas e mastopexia para restaurar o tônus cutâneo e proporcionar benefícios estéticos e psicológicos adicionais.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Revisar a literatura acerca dos resultados funcionais e estéticos da CCC.</p> <p><strong>Método:</strong> Este estudo, de caráter exploratório, foi conduzido com base no método de revisão integrativa da literatura com foco na síntese de evidências clínicas. A pesquisa foi realizada na base de dados PUBMED, utilizando a seguinte estratégia de busca: <em>((post[title] OR after[title]) AND bariatric[title]) AND (contour*[title] AND surger*[title]) AND skin AND results)</em>, com um corte temporal de cinco anos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Inicialmente foram identificados 10 estudos que atenderam a estratégia de busca previamente estabelecida. Após a leitura dos títulos e resumos, nenhum artigo foi excluído.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> De modo geral, as evidências apresentadas reforçam a importância da CCC como uma intervenção não apenas estética, mas fundamental para a melhora da qualidade de vida de pacientes pós-bariátricos. Os estudos analisados demonstraram que, apesar do desejo significativo pela CCC, barreiras como o custo elevado e a falta de reembolso limitam o acesso ao procedimento.</p>2025-03-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/78Utilização do Plasma Rico em Plaquetas em Procedimentos Estéticos para Rejuvenescimento da Pele: Revisão de ensaios clínicos2025-04-04T22:30:39-03:00Maria Izabella da Silva Giroldogestaoalumniin@gmail.comVerônica Campos Resendepublisher@alumniin.comMaria Eugênia Oliveira Camposgestaoalumniin@gmail.comWilliam Cassarotti Juniorgestaoalumniin@gmail.com<p><strong>Introdução:</strong> A pele é o maior órgão do corpo humano, desempenhando funções essenciais e influenciando a percepção estética e a autoestima. O envelhecimento cutâneo motiva a busca por tratamentos que promovam o rejuvenescimento, como a aplicação de retinoides, antioxidantes, <em>peelings</em> químicos, microagulhamento, preenchimentos dérmicos, toxina botulínica, <em>laser</em>terapia e radiofrequência. O plasma rico em plaquetas (PRP) surge como uma alternativa promissora devido às suas propriedades regenerativas, atuando na proliferação celular, síntese de colágeno e neovascularização, o que melhora a qualidade da pele e favorece a regeneração tecidual.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Revisar a literatura acerca da utilização do PRP em procedimentos estéticos para o rejuvenescimento da pele. Método: Este estudo, de caráter exploratório, foi conduzido com base no método de revisão integrativa da literatura, com foco na síntese de evidências clínicas. A pesquisa foi realizada na base de dados PUBMED, utilizando a seguinte estratégia de busca: <em>"platelet rich plasma"[title/abstract] AND skin[title/abstract] AND rejuvenation[title/abstract]</em>, com um corte temporal de 5 anos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Inicialmente foram identificados 9 estudos que atenderam a estratégia de busca previamente estabelecida. Após a leitura dos títulos e resumos, nenhum artigo foi excluído.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os estudos analisados destacaram abordagens variadas para o uso do PRP e suas variações no rejuvenescimento cutâneo e cicatrização de feridas. Resultados promissores foram observados com extratos de colônia de auto crescimento, PRP combinado com ácido hialurônico e microagulhamento por radiofrequência, enquanto o PRP liofilizado e o convencional, quando usados isoladamente, mostraram eficácia limitada em alguns contextos. Essas evidências ressaltam a necessidade de mais pesquisas para padronizar protocolos e otimizar resultados clínicos.</p>2025-04-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/81Tratamento Clínico Da Paracoccidioidomicose: Revisão Integrativa Da Literatura2025-07-03T20:06:16-03:00Otto Heber Avila Lyrapublisher@alumniin.comFelipe Luiz Silveira Bizarriapublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica endêmica da América Latina, especialmente do Brasil, causada por fungos do gênero <em>Paracoccidioides</em>. Apesar da relevância clínica, as opções terapêuticas ainda apresentam limitações, como longos períodos de tratamento, efeitos adversos e elevada taxa de abandono.</p> <p><strong>Objetivo</strong>: Revisar e analisar criticamente as principais evidências científicas publicadas nos últimos 10 anos sobre o tratamento clínico da PCM.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada na base de dados PubMed, utilizando a estratégia de busca: <em>"paracoccidioidomycosis[title] AND treatment[title] NOT diagnosis"</em>. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos, disponíveis em texto completo e que abordassem diretamente o tratamento da PCM. Após triagem, cinco artigos foram selecionados para análise.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os estudos revisados abordaram tanto tratamentos convencionais quanto terapias experimentais. O itraconazol foi destacado como a droga de escolha em casos moderados, com melhor eficácia e tolerabilidade. Compostos inovadores, como o ciclopaladado 7a e a anfotericina B veiculada por nanopartículas magnéticas, demonstraram atividade antifúngica promissora e baixa toxicidade em modelos animais. Um estudo clínico observacional evidenciou alterações hematológicas em pacientes com PCM crônica que se normalizaram com o tratamento, sugerindo potencial para monitoramento terapêutico.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os tratamentos atuais para PCM são eficazes, mas ainda limitados por fatores como toxicidade e tempo prolongado. As terapias emergentes oferecem perspectivas promissoras, reforçando a necessidade de novos estudos clínicos que validem sua eficácia e segurança na prática médica.</p>2025-07-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/89Impactos Provocados Por Pacientes Sequelados Pela Covid-19 Nos Atendimentos Ortopédicos: Revisão Integrativa Da Literatura2025-09-12T15:03:21-03:00Abel Tenório de Macedo Filhopublisher@alumniin.comSesiom Quinino Wanderleypublisher@alumniin.com<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar os impactos provocados por pacientes sequelados da COVID-19 nos atendimentos ortopédicos.</p> <p><strong>Método:</strong> Foram selecionadas publicações e contribuições de pesquisa a partir do início da pandemia no Brasil (2020) até o período pós-pandêmico atual (2024), que relacionassem a influência de pacientes pós covid-19 sequelados e os atendimentos ortopédicos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Constatou-se que poucos são os registros de atenção a esse grave problema de saúde pública: apenas 7 textos apresentaram essa relação, variando com relação à doença ortopédica.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os hospitais e clínicas precisam de um planejamento de cuidados bem delimitado, uma vez que a covid-19 alterou o estado de algumas doenças ortopédicas, fato este que também deve alterar os protocolos iniciais para os atendimentos ortopédicos. Para isso, estudos que apresentem um protocolo de atendimento ortopédico devem ser elaborados, para tornar o atendimento aos pacientes sequelados por covid-19 mais adaptados ainda a sua condição prévia. Aqui se apresenta uma proposta de protocolo de atendimento, que deve ser difundido em políticas públicas em saúde.</p>2025-09-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/79Bloqueio do plano eretor para realização de parto cesariana livre de opioides: Relato de caso2025-05-05T14:28:11-03:00Leonardo Pereira Bagnipublisher@alumniin.comCarolina Izzo Piccininpublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A anestesia regional, amplamente utilizada em cesarianas devido à sua eficácia e segurança, frequentemente inclui opioides para potencializar a analgesia. Contudo, sua utilização é limitada em pacientes alérgicos, exigindo alternativas como adjuvantes não opioides ou técnicas específicas. O bloqueio do plano do músculo eretor da espinha (ESP <em>block</em>) surge como uma abordagem segura e eficaz nesses casos, proporcionando analgesia em múltiplos níveis com baixo risco de complicações, sendo indicado em diversos contextos cirúrgicos e no manejo da dor, destacando-se pela simplicidade técnica e relevância clínica no controle multimodal da dor. <strong>Objetivo:</strong> Relatar o uso do ESP <em>block</em> para a realização de um parto cesariana livre de opioides. <strong>Metodologia:</strong> Apresenta-se o caso de uma parturiente atendida no Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF), localizado na cidade de Bragança Paulista - SP, com a devida autorização por meio da assinatura de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. <strong>Relato do Caso:</strong> C.P.S., 36 anos, multípara com 40 semanas e 1 dia de gestação, foi internada por alteração do nível pressórico, sendo indicada cesariana. Paciente com hipertensão gestacional sem tratamento e história de reação anafilática em cesárea anterior. Realizou-se bloqueio subaracnóideo sem opioides e substituição do antibiótico por clindamicina. Durante o pós-operatório, apresentou dor controlada com analgésicos, evoluindo sem complicações. A alta hospitalar ocorreu após 48 horas, sem queixas e com medicação de rotina prescrita. A paciente apresentou evolução clínica favorável, com adequada resposta ao manejo anestésico e pós-operatório. <strong>Conclusão:</strong> O caso destaca a importância de um manejo individualizado, considerando o histórico clínico e as reações adversas da paciente. A abordagem anestésica sem opioides, associada à substituição do antibiótico e ao uso de bloqueio regional guiado por ultrassonografia, demonstrou ser eficaz e segura. A paciente apresentou evolução favorável no pós-operatório, com controle adequado da dor e alta hospitalar em boas condições, evidenciando o sucesso do planejamento e da execução da equipe multiprofissional.</p>2025-05-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/82Conduta Anestésica Em Cesariana Seguida de Histerectomia em Paciente Com Acretismo Placentário: Relato de Caso2025-08-05T18:40:04-03:00Yago Mathias Arruda Ramospublisher@alumniin.comMauro de Mello Rodriguespublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> O acretismo placentário é uma condição obstétrica grave, caracterizada pela aderência anormal da placenta ao miométrio. A condição pode ser classificada em três graus de severidade, com a placenta acreta, increta ou percreta, sendo esta última a mais invasiva. Fatores de risco incluem cesarianas prévias, multiparidade e anormalidades uterinas, e suas principais complicações são hemorragia maciça, choque hipovolêmico e necessidade de histerectomia. A anestesia geral é frequentemente preferida nesses casos devido ao alto risco de instabilidade hemodinâmica e hemorragia severa, exigindo monitorização invasiva, <strong>planejamento</strong> para transfusão maciça e coordenação entre anestesiologistas e obstetras para otimizar o manejo perioperatório e reduzir complicações.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Relatar a conduta anestésica em uma cesariana seguida de histerectomia em paciente com acretismo placentário.</p> <p><strong>Método:</strong> Trata-se do caso de uma paciente atendida no Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF), localizado na cidade de Bragança Paulista - SP.</p> <p><strong>Relato do Caso:</strong> Tratou-se de uma gestante de 24 anos com placenta prévia e suspeita de acretismo placentário. A paciente foi submetida à cesariana de emergência por taquicardia fetal, evoluindo com hemorragia maciça, histerectomia com ooforectomia esquerda e necessidade de suporte intensivo, apresentando boa recuperação pós-operatória e alta em 72 horas.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O acretismo placentário exige diagnóstico e preparo rigorosos; neste contexto, o caso relatado exemplifica esses desafios, com manejo anestésico detalhado e desfecho materno favorável, destacando a importância da abordagem multidisciplinar em cenários de alta complexidade.</p>2025-08-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/83Angiossarcoma Radioinduzido Em Mama: Relato de Caso2025-08-05T18:52:27-03:00Ana Luiza Carneiro Binottopublisher@alumniin.comSimone Felittipublisher@alumniin.comLarissa Carvalho Lopes de Paulapublisher@alumniin.comMateus dos Santos Silvapublisher@alumniin.comVitor Roque Dinipublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> Sarcomas de mama representam menos de 1% das neoplasias de mama e, dentre seus subtipos histológicos, temos os angiossarcomas. Angiossarcomas podem ser de origem primária ou secundária, que podem ocorrer após tratamento radioterápico, com apresentação entre 3 a 12 anos após exposição. São doenças raras, de prognóstico ruim e alta taxa de recorrência.</p> <p><strong>Relato de caso:</strong> Mulher, 75 anos, diagnosticada com neoplasia de mama em 2016, Ec IIB, luminal B. Operada <em>up front</em>, realizou quimioterapia e radioterapia adjuvante em serviço vinculado ao Sistema Único de Saúde e evoluiu com metástase óssea em 2021. Iniciou tratamento paliativo com hormonioterapia e evoluiu com metástases hepáticas e progressão de doença óssea em 2023, sendo trocado tratamento para capecitabina. Devido toxicidade, trocada quimioterapia paliativa para paclitaxel. Após 9º ciclo, paciente evoluiu com progressão de doença hepática de alto volume, ao passo em que surgiu nodulação em mama esquerda, com rápida evolução para surgimento de lesões planas arroxeadas circunscritas. Optado por biópsia, que confirmou angiossarcoma. Após poucos dias, surgiu nova lesão em borda de ferida operatória, sendo optado por mastectomia esquerda. O anatomopatológico e estudo imunohistoquímico reforçam diagnóstico de angiossarcoma. Paciente retorna ao tratamento oncológico paliativo após boa recuperação cirúrgica.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Este caso busca auxiliar no reconhecimento precoce dos angiossarcomas, doença que comumente tem apresentação clínica inicial inocente. No caso relatado, o desafio se tornou ainda maior devido progressão de neoplasia de mama com alto volume de doença hepática, exigindo conduta cirúrgica rápida a fim de evitar deterioração clínica da paciente.</p>2025-08-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/86Utilização Da Técnica De Masquelet Associada A Enxerto De Fíbula Não Vascularizada Para O Tratamento De Pseudoartrose Do Antebraço: Relato De Caso2025-08-28T15:38:33-03:00Letícia Ferreira Marques da Silvapublisher@alumniin.comFelipe de Almeida Guerreiropublisher@alumniin.comArthur Tescarollipublisher@alumniin.comRonaldo Parissi Buainainpublisher@alumniin.comNilson Nonosepublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A pseudoartrose do antebraço é uma complicação que compromete a funcionalidade e a qualidade de vida dos pacientes. Apesar das diversas opções terapêuticas, a combinação de técnicas inovadoras como o Masquelet e o uso do enxerto de fíbula não vascularizada tem mostrado resultados promissores em outros sítios de pseudoartrose, porém, há uma lacuna de estudos que comprovem sua eficácia específica no antebraço. Este estudo justifica-se pela necessidade de novas abordagens terapêuticas para a resolução dessa condição, especialmente quando há perda substancial óssea e comprometimento da vascularização.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a eficácia da técnica de Masquelet associada à enxerto de fíbula não vascularizada no tratamento da pseudoartrose do antebraço. Além disso, analisar a consolidação óssea após a utilização da técnica combinada, avaliar a recuperação funcional investigar possíveis complicações associadas ao tratamento e comparar os resultados radiográficos antes e após o tratamento.</p> <p><strong>Método:</strong> Relato de caso com base em informações contidas em prontuário, associado ao acompanhamento clínico e cirúrgico do paciente. Resultado: O paciente foi acompanhado no período pós operatório com avaliações periódicas de função e cicatrização óssea apresentando retorno funcional as atividades.</p> <p><strong>Discussão:</strong> A pseudoartrose é uma condição em que a fratura óssea não se consolida dentro do tempo esperado, resultando na formação de um tecido fibrocartilaginoso no local da lesão, necessitando de intervenção para consolidação óssea. A pseudoartrose é geralmente associada à dor , deformidade, movimento anormal no local da fratura, comprometimento da função da região afetada e transtornos psicológicos decorrentes da limitação funcional. A técnica de Masquelet no primeiro tempo envolve a inserção de um espaçador antibiótico para controlar a infecção e criar um envelope fibroso. No segundo tempo, realiza-se a remoção do espaçador e a inserção de enxerto ósseo.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Este relato de caso traz resultados da aplicação da técnica de Masquelet associado a enxerto de fíbula não vascularizada para o tratamento de pseudoartrose, evidenciando bons resultados funcionais.</p>2025-08-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/91Pioartrite Em Cotovelo De Criança: Relato De Caso2025-09-23T14:53:14-03:00Victor Maia Dominguespublisher@alumniin.comCarlos Magno Pinheiro de Araújopublisher@alumniin.comBarbara Malavazi de Sousapublisher@alumniin.comArthur Tescarollipublisher@alumniin.comNilson Nonosepublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A pioartrite, ou artrite séptica, é uma infecção aguda da articulação caracterizada pela presença de pus na cavidade sinovial, geralmente causada por<em> Staphylococcus aureus</em>. Comum em crianças menores de cinco anos, afeta preferencialmente o joelho e o quadril, sendo raro o acometimento do cotovelo. A infecção pode ocorrer por disseminação hematogênica, trauma ou infecção local, levando à rápida degradação da cartilagem. O diagnóstico é baseado em achados clínicos, laboratoriais e na análise do líquido sinovial. O tratamento inclui antibioticoterapia intravenosa e drenagem articular precoce, a fim de evitar sequelas funcionais permanentes.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Relatar um caso único de pioartrite pediátrica tratada em nosso Serviço.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Este trabalho apresenta o relato de caso de um paciente pediátrico atendido no Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF), em Bragança Paulista, SP, com a devida autorização de seus responsáveis por meio de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Todas as informações foram obtidas do prontuário arquivado, sem a realização de novos procedimentos. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa do HUSF e segue as diretrizes da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, que regula pesquisas com seres humanos.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A pioartrite, embora mais comum em articulações como joelho e quadril, pode acometer o cotovelo de forma grave e insidiosa, como demonstrado no caso aqui apresentado. O paciente inicialmente apresentava apenas dor leve, mas evoluiu com febre, limitação funcional, osteomielite e fratura por insuficiência, exigindo múltiplas abordagens cirúrgicas e antibioticoterapia prolongada por 10 meses. O caso ressalta a importância do diagnóstico precoce, da investigação microbiológica e do acompanhamento contínuo para prevenir complicações e garantir a recuperação funcional adequada.</p>2025-09-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/93Tempestade Elétrica Ventricular Após Infarto Agudo Do Miocárdio Em Paciente Portador De Policitemia Vera: Relato De Caso2025-09-30T16:51:04-03:00Cristina Yunis Boattopublisher@alumniin.comEduardo Bazanelli Junqueira Ferrazpublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A tempestade elétrica ventricular (TEV) é uma emergência médica caracterizada por três ou mais episódios de taquiarritmias ventriculares sustentadas em 24 horas, frequentemente necessitando de desfibrilação ou cardioversão elétrica. Apesar de rara, está associada a alta mortalidade hospitalar, especialmente em pacientes com cardiopatia estrutural, disfunção ventricular e infarto agudo do miocárdio (IAM), cuja isquemia e fibrose miocárdica favorecem a formação de focos arritmogênicos. A policitemia vera, ao aumentar o risco de trombose e IAM por hiperviscosidade, pode indiretamente contribuir para o surgimento da TEV.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Relatar um caso de TEV após IAM em um paciente com policitemia vera tratado em nosso Serviço.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Este trabalho apresentou o relato de caso de um paciente atendido no pelo Serviço de Terapia Intensiva do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF), em Bragança Paulista, SP.</p> <p><strong>Relato do Caso:</strong> Trata-se do caso de um paciente de 44 anos, hipertenso e tabagista, admitido com infarto agudo do miocárdio inferior, que apresentou múltiplos episódios de fibrilação ventricular revertidos com desfibrilação. A cineangiocoronariografia evidenciou oclusão da artéria coronária direita, tratada com balonamento, implante de <em>stents</em> farmacológicos e tromboaspiração, sendo necessário balão intra-aórtico devido à gravidade do quadro. Após 30 dias em unidade de tratamento intensivo, evoluiu com recuperação satisfatória e recebeu alta, quando foi confirmado diagnóstico prévio de policitemia <em>vera</em>, explicando a elevada carga trombótica observada.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O presente relato contribui para ampliar a compreensão sobre a diversidade de cenários em que a TEV pode se manifestar, destacando a necessidade de vigilância clínica e de intervenções oportunas para a redução da morbimortalidade.</p>2025-09-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/94Estenose Esofágica Pós-Cáustica: Relato De Caso2025-09-30T17:02:00-03:00Natalia Conservani Garciapublisher@alumniin.comAngélica Pimentel Diaspublisher@alumniin.comJeryana de Souza Vasquespublisher@alumniin.comFelipe Antonio Diaspublisher@alumniin.comNagila Emmanoele Bernardo da Silvapublisher@alumniin.comMaria Angelica Nogueira Rossipublisher@alumniin.comMatheus Cesarino Vilas Boaspublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A estenose esofágica pós-cáustica (EEPC) é uma forma benigna que resulta da ingestão de substâncias químicas corrosivas, como ácidos ou bases fortes, levando à necrose, inflamação e fibrose da mucosa esofágica. O tratamento depende da gravidade e pode incluir dilatações endoscópicas, próteses ou cirurgia, sendo fundamental o manejo multiprofissional desses pacientes.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Relatar um caso de EEPC atendido em nosso Serviço.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Trata-se do caso de um paciente atendido no Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus (HUSF), localizado na cidade de Bragança Paulista – SP.</p> <p><strong>Relato do Caso:</strong> Paciente de 53 anos, natural de Atibaia-SP, com histórico de ingestão de soda cáustica na infância, múltiplas dilatações esofágicas até os 17 anos e tabagismo (40 maços/ano), apresentou disfagia progressiva e impactação alimentar. Endoscopia digestiva alta evidenciou estenose esofágica a 25 cm da arcada dentária superior, impossibilitando a passagem de sonda nasoenteral. A tomografia mostrou espessamento circunferencial do esôfago médio/distal e broncoscopia revelou abaulamento do brônquio esquerdo por compressão extrínseca. Foi submetida a gastrostomia com biópsia, cujo resultado mostrou esofagite crônica inespecífica, sem excluir malignidade. Considerando os fatores de risco e o desejo de retomar alimentação oral, realizou-se esofagectomia trans-hiatal pela técnica de McKeown. O procedimento ocorreu sem intercorrências técnicas, com boa perfusão do tubo gástrico e estabilidade hemodinâmica. No pós-operatório, apresentou complicações respiratórias manejadas clinicamente, permanecendo internada por 17 dias. Recebeu alta com dieta pastosa via sonda nasoenteral e boa evolução clínica. O exame anatomopatológico revelou esofagite crônica ativa com fibrose extensa e gastrite crônica antral, sem displasia ou malignidade.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Trata-se de um caso de estenose esofágica tardia secundária a lesão cáustica, em paciente com alto risco para transformação maligna devido à inflamação crônica e ao tabagismo. A indicação de esofagectomia trans-hiatal pela técnica de McKeown teve como objetivos restabelecer a via alimentar oral e remover um segmento esofágico de risco oncológico. O desfecho foi favorável, sem evidência de neoplasia no exame anatomopatológico, ressaltando a importância do acompanhamento prolongado e da intervenção cirúrgica precoce em casos semelhantes.</p>2025-09-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/95Uso de Enxerto de Fíbula Não Vascularizada no Tratamento da Pseudoartrose em Fratura Diafisária de Rádio: Relato de Caso2025-09-30T17:25:18-03:00Felipe de Almeida Guerreiropublisher@alumniin.comLetícia Ferreira Marques da Silvapublisher@alumniin.comArthur Tescarollipublisher@alumniin.comNilson Nonosepublisher@alumniin.comRonaldo Parissi Buainainpublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> As fraturas diafisárias do rádio (FDR) são lesões que afetam a porção média do referido osso, e podem ocorrer isoladamente ou associadas a fraturas da ulna, resultando em complicações como desvio ósseo e comprometimento funcional das articulações. Com uma epidemiologia bimodal, essas fraturas são prevalentes em adultos jovens, frequentemente associadas a traumas de alta energia, e em idosos, com maior incidência em mulheres devido à osteoporose e quedas de baixa energia. Quando a consolidação óssea não ocorre adequadamente, pode resultar em pseudoartrose, uma falha na união da fratura. O tratamento da pseudoartrose envolve técnicas cirúrgicas para restaurar a estabilidade e promover a cicatrização óssea, com a utilização de enxertos ósseos, como o enxerto de fíbula não vascularizada (EFNV), que é uma técnica eficaz para casos de falha na consolidação. O EFNV oferece suporte mecânico e promove a regeneração óssea, sendo uma opção vantajosa por ser de baixo custo, menos invasiva e com menor morbidade, desde que o local da fratura tenha baixa demanda de carga.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Relatar a utilização de EFNV no tratamento de uma pseudoartrose em FDR atendido em nosso Serviço. Metodologia: Tratou-se do relato do caso de uma paciente atendida no Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus – HUSF, localizado na cidade de Bragança Paulista - SP.</p> <p><strong>Relato do caso:</strong> Paciente do sexo feminino, 27 anos, com FDR no membro esquerdo após queda da própria altura, sendo submetida a tratamento cirúrgico com colocação de placa por via dorsal. Após a cirurgia evoluiu com pseudoartrose, constatada por dor persistente e diástase óssea em exames de imagem. Dessa forma, foi realizada nova cirurgia com a utilização de enxerto ósseo autólogo de fíbula não vascularizada, além de nova fixação interna. Atualmente, a paciente se encontra assintomática e em acompanhamento clínico-radiológico, ainda sem consolidação óssea completa.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O EFNV representou uma alternativa eficaz e viável no tratamento da pseudoartrose do rádio, sobretudo em casos de falha na consolidação óssea após osteossíntese.</p>2025-09-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/76Perfil das cirurgias para tratamento do câncer de mama realizadas em um hospital terciário do interior Paulista2025-03-06T23:41:47-03:00Tainá Aparecida Martinpublisher@alumniin.comAnastasio Berrettini Júniorpublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução</strong>: O câncer de mama é a neoplasia mais comum entre as mulheres em todo o mundo, representando uma das principais causas de mortalidade feminina. O tratamento cirúrgico é uma das principais abordagens terapêuticas, podendo variar entre procedimentos conservadores e radicais, com ou sem reconstrução mamária.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Descrever o perfil das cirurgias para tratamento do câncer de mama realizadas em um hospital terciário do interior paulista.</p> <p><strong>Método:</strong> Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e de corte transversal, baseado na análise de prontuários de pacientes atendidas pelo serviço de Mastologia e Cirurgia Reparadora de Mamas do Hospital Universitário São Francisco, localizado na cidade de Bragança Paulista – SP, no período de janeiro de 2017 a janeiro de 2024. Foram avaliadas a indicação da cirurgia, os resultados do exame anatomopatológico pré-operatório, o tipo de cirurgia realizada e a realização ou não de oncoplastia. Dos 179 prontuários analisados, 93,3% das pacientes foram submetidas a cirurgias malignas, sendo o carcinoma ductal invasivo o diagnóstico mais frequente (88,3%). A quadrantectomia foi o procedimento cirúrgico mais comum (61,5%), seguida da mastectomia (36,9%). A oncoplastia foi realizada em apenas 14% das pacientes.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os dados refletem as tendências atuais no tratamento cirúrgico do câncer de mama, com predomínio de intervenções conservadoras e baixa adesão às técnicas oncoplásticas, o que pode estar relacionado a fatores estruturais e informacionais.</p>2025-03-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/80Intervenções Assistidas Por Tecnologia Para A Independência Funcional De Idosos Com Demência Leve: Uma Revisão De Escopo2025-06-30T23:22:04-03:00Tamyres Stivalli da Silvapublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A demência leve compromete a independência funcional dos idosos, sendo as intervenções assistidas por tecnologia uma estratégia promissora no enfrentamento dessa condição. Com o envelhecimento populacional global, torna-se urgente desenvolver soluções que promovam autonomia e qualidade de vida.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Mapear e analisar intervenções assistidas por tecnologia descritas na literatura que promovem a independência funcional de idosos com demência leve em contextos comunitários.</p> <p><strong>Método:</strong> Revisão de escopo conduzida conforme a metodologia PRISMA-ScR. Foram incluídos estudos publicados entre 2015 e 2025, localizados em bases como PubMed, SciELO, BVS, Web of Science e EBSCO, utilizando descritores DeCS/MeSH e operadores booleanos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Foram analisados 38 estudos com idosos entre 55 e 90 anos. As intervenções incluíram telessaúde, dispositivos vestíveis, aplicativos móveis, casas inteligentes, robôs assistivos e realidade aumentada. Os principais benefícios identificados foram: melhora na memória prospectiva, autonomia nas atividades diárias, redução da sobrecarga dos cuidadores e maior qualidade de vida. As barreiras mais frequentes envolveram dificuldade de usabilidade, baixa aceitação inicial, questões éticas e acessibilidade limitada.</p> <p><strong>Conclusões:</strong> As tecnologias assistivas demonstram potencial para melhorar a independência funcional e o bem-estar de idosos com demência leve. No entanto, sua eficácia depende de personalização, aceitação do usuário e estudos de longo prazo que avaliem impactos sustentáveis.</p>2025-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/87Uso De Enxerto De Fíbula Não Vascularizada Para O Tratamento De Falha Óssea Em Fraturas Dos Ossos Do Antebraço2025-08-28T15:56:45-03:00Guilherme José de Godoy Baruelpublisher@alumniin.comLetícia Ferreira Marques da Silvapublisher@alumniin.comArthur Tescarollipublisher@alumniin.comRonaldo Parissi Buainainpublisher@alumniin.comAndré Felipe Ninomiyapublisher@alumniin.comNilson Nonosepublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> As fraturas expostas do antebraço com perda óssea segmentar representam um dos maiores desafios da ortopedia reconstrutiva, devido à complexidade anatômica e funcional do rádio e da ulna. O enxerto de fíbula não vascularizada (NVFG) tem sido proposto como alternativa eficaz em falhas ósseas moderadas, especialmente em serviços sem disponibilidade de microcirurgia, apresentando bons índices de consolidação e menor morbidade quando comparado a técnicas mais complexas.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Relatar e analisar criticamente um caso de reconstrução de falha segmentar do rádio com enxerto de fíbula não vascularizada em paciente jovem vítima de trauma de alta energia, acompanhada por 24 meses.</p> <p><strong>Método:</strong> Estudo do tipo relato de caso, baseado em revisão retrospectiva do prontuário hospitalar e exames de imagem. Foram avaliados dados clínicos, cirúrgicos e funcionais de paciente atendida em hospital universitário, com seguimento ambulatorial de dois anos.</p> <p><strong>Relato de Caso:</strong> Paciente feminina, 25 anos, vítima de acidente automobilístico, apresentou fratura exposta de rádio e ulna com defeito segmentar radial de 5 cm. Inicialmente foi submetida a limpeza cirúrgica, antibioticoterapia e fixação externa. Posteriormente, realizou-se reconstrução com enxerto autólogo de fíbula não vascularizada de 6 cm, fixado com placa DCP. A evolução foi favorável, com sinais de integração óssea em oito semanas, formação de calo em seis meses e consolidação completa em 12 meses. Após 24 meses, a paciente apresentava função preservada, amplitude de prono-supinação próxima ao normal e retorno às atividades de vida diária.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O enxerto de fíbula não vascularizada mostrou-se uma alternativa segura, eficaz e viável para reconstrução de falhas segmentares do antebraço em contexto hospitalar sem microcirurgia disponível. O caso reforça sua aplicabilidade como técnica custo-efetiva, com bons resultados de consolidação e função a longo prazo, desde que haja adequada seleção do paciente, técnica cirúrgica criteriosa e acompanhamento rigoroso.</p>2025-08-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/88Comparação Entre os Resultados da Artroplastia Total e Parcial do Joelho: Síntese de Evidências Clínicas2025-09-03T11:44:04-03:00Guilherme Sabione Teixeirapublisher@alumniin.comLuiz Eduardo Barbosa Ceribelipublisher@alumniin.comCarmem Laura Roque Tolentinopublisher@alumniin.comArmando Franco Lima de Castropublisher@alumniin.com<p><strong>Introdução:</strong> A artroplastia do joelho (AJ) é uma cirurgia comum em pacientes idosos, cujo intuito é substituir superfícies articulares danificadas. Indicada para osteoartrite, artrites inflamatórias e deformidades anatômicas, bem como lesões traumáticas extensas, a AJ pode ser total (ATJ) ou parcial (APJ). A escolha entre ATJ e APJ depende do estágio da doença e das necessidades individuais do paciente.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Por meio de uma revisão integrativa da literatura, comparar os resultados da ATJ e APJ.</p> <p><strong> Material e Método:</strong> A base de dados utilizada nesta pesquisa foi a PUBMED, empregando a seguinte estratégia de busca: <em>(partial*[title] AND total*[title]) AND knee[title] AND (replac*[title/abstract] OR subst*[title/abstract] OR arthr*[title/abstract] OR rest*[title/abstract])</em>, e considerando um corte temporal de 25 anos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Inicialmente foram identificados 16 estudos que atenderam a estratégia de busca previamente estabelecida. Após a leitura dos títulos e resumos, 12 trabalhos foram excluídos, sendo 10 por não se tratarem de comparações entre os resultados de ATJ e APJ, e 2 por se tratarem de técnicas anestésicas utilizadas nesses procedimentos, restando 4 trabalhos para revisão.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A APJ tendeu a oferecer vantagens em comparação com a ATJ em termos de eficiência e recuperação. Embora a ATJ tenha uma taxa de revisão anual mais baixa, a APJ apresentou benefícios em termos de custo-efetividade e recuperação mais rápida, com menor tempo de internação e menor custo geral associado. A APJ também ofereceu resultados clínicos semelhantes ou ligeiramente melhores em alguns aspectos, sem comprometer a eficácia a longo prazo.</p>2025-09-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 https://revistamedicalreview.emnuvens.com.br/revista/article/view/96Manejo Farmacoterapêutico de Pacientes na Pós-Menopausa e as Repercussões no Sistema Cardiovascular2025-09-30T17:53:42-03:00Alessandra Figueiredopublisher@alumniin.comFernanda Fuzari Nascimentopublisher@alumniin.comMelissa Cruz Felix da Silvapublisher@alumniin.comEliane Andradepublisher@alumniin.comCíntia Ramos do Nascimentopublisher@alumniin.comRafael Augusto Arantespublisher@alumniin.comRenato Ribeiro Nogueira Ferrazpublisher@alumniin.comFrancisco Sandro Menezes-Rodriguespublisher@alumniin.com<p>Climatério e a pós-menopausa são fases da vida marcadas por profundas alterações hormonais que afetam significativamente a saúde das mulheres, particularmente no que diz respeito ao risco cardiovascular. Esta revisão discute as principais estratégias farmacológicas e integrativas para o tratamento dos sintomas durante esse período, destacando a terapia hormonal (TH) em suas diferentes formulações, fitoterapia, práticas integrativas como ioga e acupuntura, e terapia cognitivo-comportamental (TCC). Os benefícios e riscos da TH são examinados, especialmente quando iniciada dentro da chamada “janela de oportunidade”, bem como alternativas não hormonais para pacientes com contraindicações ou preferências pessoais. Evidências recentes indicam que a gravidade dos sintomas vasomotores e o momento do início do tratamento influenciam diretamente os resultados cardiovasculares, enfatizando a importância de abordagens individualizadas. <strong>Em conclusão</strong>, o manejo clínico na pós-menopausa deve abordar não apenas o alívio dos sintomas, mas também a prevenção de eventos cardiovasculares adversos, combinando estratégias farmacológicas e não farmacológicas para melhorar a qualidade de vida das mulheres nesta fase.</p>2025-09-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025