Utilização do Plasma Rico em Plaquetas em Procedimentos Estéticos para Rejuvenescimento da Pele: Revisão de ensaios clínicos
DOI:
https://doi.org/10.37497/JMRReview.v4i00.78Palavras-chave:
Bioestimulação, Cicatrização, Regeneração Celular, Terapias Autólogas e Estética FacialResumo
Introdução: A pele é o maior órgão do corpo humano, desempenhando funções essenciais e influenciando a percepção estética e a autoestima. O envelhecimento cutâneo motiva a busca por tratamentos que promovam o rejuvenescimento, como a aplicação de retinoides, antioxidantes, peelings químicos, microagulhamento, preenchimentos dérmicos, toxina botulínica, laserterapia e radiofrequência. O plasma rico em plaquetas (PRP) surge como uma alternativa promissora devido às suas propriedades regenerativas, atuando na proliferação celular, síntese de colágeno e neovascularização, o que melhora a qualidade da pele e favorece a regeneração tecidual.
Objetivo: Revisar a literatura acerca da utilização do PRP em procedimentos estéticos para o rejuvenescimento da pele. Método: Este estudo, de caráter exploratório, foi conduzido com base no método de revisão integrativa da literatura, com foco na síntese de evidências clínicas. A pesquisa foi realizada na base de dados PUBMED, utilizando a seguinte estratégia de busca: "platelet rich plasma"[title/abstract] AND skin[title/abstract] AND rejuvenation[title/abstract], com um corte temporal de 5 anos.
Resultados: Inicialmente foram identificados 9 estudos que atenderam a estratégia de busca previamente estabelecida. Após a leitura dos títulos e resumos, nenhum artigo foi excluído.
Conclusão: Os estudos analisados destacaram abordagens variadas para o uso do PRP e suas variações no rejuvenescimento cutâneo e cicatrização de feridas. Resultados promissores foram observados com extratos de colônia de auto crescimento, PRP combinado com ácido hialurônico e microagulhamento por radiofrequência, enquanto o PRP liofilizado e o convencional, quando usados isoladamente, mostraram eficácia limitada em alguns contextos. Essas evidências ressaltam a necessidade de mais pesquisas para padronizar protocolos e otimizar resultados clínicos.
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